A Conservation Practice foi criada para ajudar as instituições, os proprietários, promotores e projectistas no momento de intervir num imóvel ou conjunto histórico.

Do ponto de vista legal, o património histórico não é considerado uma infraestrutura crítica do país, logo não existe a obrigatoriedade de ter planos de autoprotecção associados a importantes monumentos. Em nosso entender, deveriam ter. Estes planos contemplam medidas de segurança, de emergência, de prevenção ou evacuação, entre outros, para todo o tipo de riscos identificáveis (incêndio, sismos, inundações, actos de terrorismo, etc.) no sentido de prevenir a sua ocorrência ou actuar correcta e atempadamente. Trabalhando em parceria com empresas especializadas na área da segurança, a Conservation Practice está vocacionada para:

• Análise de riscos
• Planos de autoprotecção
• Planos de emergência e evacuação

A consciência do valor patrimonial é hoje reconhecida pela sociedade, porém, no momento de actuar sobre um edifício histórico, muitas duvidas se colocam aos promotores e projectistas sobre o que deve ser respeitado ou como justificar técnica e culturalmente uma intervenção. A necessária actualização tecnológica e normativa (segurança, conforto, etc.) exige alterações que devem ser ponderadas e discutidas com as entidades de tutela. A Conservation Practice tem uma boa experiência neste campo, nomeadamente através de:

• Investigação histórica e patrimonial
• Avaliação cultural
• Peritagens
• Pareceres técnicos

Em parceria com a Nova Conservação, a Conservation Practice introduz em Portugal um serviço especializado e inovador que pretende incorporar o emergente paradigma da conservação programada num novo serviço do mercado patrimonial: a manutenção de edifícios históricos. Através de um conjunto de simples acções de manutenção periódica, regular, pretende-se ajudar os proprietários ou gestores de importantes edifícios de valor cultural a conservá-los nas melhores condições de utilização e segurança. Para este fim, a Conservation Practice oferece duas soluções complementares entre si:

- Plano de manutenção para edifícios históricos

O planeamento dos trabalhos de manutenção regular (rotinas) parte de um levantamento inicial dos edifícios (visita ao imóvel, registo gráfico e fotográfico), seguindo-se um breve diagnóstico que diferencia entre trabalhos de manutenção e acções de conservação e restauro. Um vez feito o reconhecimento espacial (dimensão, acessibilidades) e técnico (materiais, estado de conservação), organizam-se os trabalhos de manutenção de acordo com a prioridade, periodicidade e custos, para um horizonte temporal entre 5 e 10 anos.

- Serviço de manutenção para edifícios históricos

Antecedido de um diagnóstico inicial, os trabalhos de manutenção são executados por uma equipa especializada de dois a três técnicos que visitam os edifícios, acedendo de modo práctico e rápido ao invólucro exterior (fachadas e coberturas), a fim de procederem à sua limpeza, a pequenas correcções e a uma inspecção geral de pontos críticos seguindo uma metodologia interna desenvolvida pela Conservation Practice (check-list de trabalhos, procedimentos e respectiva sequência). Após a conclusão dos trabalhos, tipicamente com a duração de um a três dias (de acordo com a dimensão, complexidade e acessibilidade do edifício),é apresentado um relatório final com fotografias ‘Antes&Depois’, bem como recomendações futuras, respectiva gravidade, urgência e custos previsíveis. Este serviço é por natureza plurianual, podendo o cliente optar por um contrato de prestação de serviços com duração entre três a cinco anos, prevendo uma ou duas visitas anuais ao imóvel para limpeza geral e reparação pontual das coberturas, tipicamente no início da Primavera e no final do Outono.